domingo, 23 de maio de 2010

Sáúde ou "DOENÇA" pública ???



Estava assistindo o jornal de domingo quando vi uma reportagem sobre hospitais públicos no Brasil. É incrível, mas em quase todas as capitais há um enorme descaso com a população e, infelizmente em decorrência disso, nos pequenos centros as coisas não são muito diferentes. Nas filas, pessoas se aglomeram para conseguir , pelo menos, falar com um médico. Eu não sei se é por falta de verba que isso acontece,(acho que não, né?!) mas o caso é que pra quem tem parente ali, não é uma situação muito agradável.Eu posso falar, porque, infelizmente ano passado tivemos que recorrer ao SUS, por causa de dois problemas de saúde na família. Eu digo pra vocês, talvez se nós não conhecessemos pessoas que pudessem falar com os "responsáveis" dentro do hospital a situação tivesse sido bem pior. Confesso, sem nenhum orgulho, que passar na frente de outros pacientes não é muito legal de um ponto de vista ético. Entretanto para quem passa por acontecimentos como este, não há muito o que pensar. Poxa! Seu parente está ali, doente, risco de morte! Alguém chega e diz: pode levá-lo! O que se vai fazer? Viro pra pessoa e digo: não!! Fulano chegou primeiro. Não sou hipócrita, não é assim! Não dá pra ser, até porque tem toda uma relação sentimental, afetiva. Eu apoio os programas de incentivo a educação do governo, acho que o Brasil melhorou muito nestes últimos anos. Contudo, não posso deixar de citar aqui que vejo muito pouca preocupação deste mesmo governo em amparar essas famílias que precisam de um atendimento médico.
Poucos médicos, muita gente, salário relativamente baixo para a função. Não há um incentivo. Resultado: todo mundo sai perdendo!
Mas, o que você tem com isso mesmo? Bom...o pior[tem algo pior], é que VOCÊ pode ser o próximo, alguém da sua FAMÍLIA, o SEU AMIGO. Pense nisso!

BRASIL E SAÚDE não combinam, ao que parece!!!

2 comentários:

  1. Diante da morte, perde-se toda a ética? Você concorda?

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  2. Eu acho que sim!!! Dependendo da circunstância não há ética que prevaleça, principalmente em se tratando de pessoas que estimamos.

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